domingo, 27 de abril de 2014

Rodrigo Ogi



Rodrigo Hayashi, mais conhecido pelo seu nome artístico Ogi, é um rapper, MC e pixador brasileiro, integrante do grupoContrafluxo.

Rodrigo nasceu na cidade de São Paulo e começou a rimar em 1994, mas acabou abandonando o hobby para entrar no grafite e na pixação. Entretanto, retornou ao rap em 2003 e continua trabalhando até hoje. Na carreira solo, lançou o videoclipe "A Dama e o Vagabundo", junto com Nathy MC, e "Premonição", uma das duas faixas lançadas previamente do seu primeiro álbum solo, chamado Crônicas da Cidade Cinza. Em 2010, foi indicado na categoria "Rap" no VMB, da MTV.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Kamau



O nome Kamau veio de um livro de nomes africanos que o DJ KL Jay (Racionais MCs) tem em casa. Significa "Guerreiro Silencioso" em swahilli e Kamau logo se identificou e achou que tinha a ver com seu jeito de agir e ser. Mas é um nome artístico, escolhido por ele e nunca foi apelido. Ele já dividiu palcos e gravações com várias gerações do rap brasileiro e mundial. Sua primeira música solo, Numtointendendu, faz parte do EPdo seu primeiro grupo, o Consequência (Prólogo, 2002). A partir daí, o rapper brasileiro trilhou um caminho com álbum aclamado pela crítica, fãs com trechos de suas músicas tatuados, participações no programa Yo! MTV com uma inesquecível entrevista ao rapper Sabotage, indicações no VMB da MTV, quatro videoclipes lançados em menos de três anos e o reconhecimento de fãs e outros artistas em todo o mundo.

Se até 2013 o rap brasileiro rompeu algumas fronteiras e ocupou espaços importantes, muito se deve à caminhada de artistas como Kamau. Em 1997 o rapper já começou tocando pra uma grande plateia. Ele destaca um dos momentos mais importantes da sua carreira: “Esse foi o ano que rolou o segundo show do Consequência, com público de cerca de 5 mil pessoas, e dei a primeira entrevista para o Yo! da MTV”. Vender discos mão a mão é coisa que Kamau já fazia em 2002. “Outro momento inesquecível foi em 28 de agosto de 2002. O dia que chegou o EP do Consequência e fui vender na porta do Jive, no show do Afrika Bambaataa”.

Momentos como esses fizeram parte da base de sua carreira. E um dos resultados da disciplina e a busca da perfeição em suas rimas e batidas foi o Non Ducor Duco, seu primeiro álbum solo lançado em 2008, eleito um dos 25 melhores discos nacionais do ano pela Rolling Stone8 9 , melhor disco de hip hop pela Rádio Cultura Brasil e pelo blog Rapevolusom. Non Ducor Duco significa Não Sou Conduzido, Conduzo. É também o lema da cidade de São Paulo.

E foi conduzindo seu próprio caminho que Kamau seguiu a trajetória e considera 2009 como o ano que mais trabalhou, projetando Non Ducor Duco por todo o país em inúmeras apresentações. Em 2010 completou 12 anos de história no rap e 21 no skate – o artista também foi skatista profissional e apresenta campeonatos em todo o país. E em 2012 lançou três videoclipes e o EP “Entre”.

Em 2013 Kamau continua rodando pelo país e levando sua música ao mundo. “Espero chegar a mais lugares com o EP Entre e firmar mais parcerias musicais. Quero produzir mais conteúdo audiovisual do EP também”.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

James Ventura



Jamés Ventura é a nova face do rap brasileiro.

Testemunha do início da cultura hip-hop em SP, rimar sempre foi algo natural, começando com menos de doze anos de idade. O seu irmão mais velho era amigo dos MCs do Facção Central e foram suas primeiras referências, e o DJ do bairro - DJ Mengele - por falta de espaço em sua residência, guardava na casa do Jamés os discos que usava nas festas da quebrada. Estava não apenas exposto ao contexto, mas respirando o rap em todos os lugares que andava.

Ser MC foi o objetivo e o sonho de sua vida inteira. Na adolescência, batalhava nas ruas, criava musicas com os amigos, improvisando como podia com os recursos que tinha a mão. Rimou com beatbox, gravou no toca-fitas, foi na São Bento com a Style Crew. Via grupos no bairro e os considerava heróis. No meio tempo se envolveu com grafitti, e deixou sua marca nas ruas junto com crews clássicas. Trilhou cada passo do roteiro original da cultura de rua paulistana.

A vontade de fazer era maior que as dificuldades.

Mais tarde, conheceu o rapper Paulo Napoli, que o incentivou a fortalecer seu talento, dando oportunidade, chamando para fortalecer no show do Nitro junto com DJ Nuts. Sempre em busca da sua evolucao, gravou sem parar sozinho e com parceiros, tendo sua primeira aparição profissional no disco Raps de Verão ll.

Mais tarde, estreitou os laços com os MCs Ogi e Rick Fuentes, iniciando uma parceria de sucesso e diversos shows, no coletivo Marreta Records.

Em seu primeiro videoclipe, na musica “O Rap e Fato”, fez história apresentando um trabalho primoroso e inovador, recebendo críticas extremamente positivas, em execução atualmente na MTV.

Acumula shows desde então no underground paulista.

Produzindo sem parar, trabalha em seus próximos três videoclipes.

Fruto de uma geração inteira de cultura de rua, confira o trabalho do
poeta tonelada.

domingo, 4 de agosto de 2013

Haikaiss (HKSS)



Em seis anos de estrada, o quarteto da zona norte de São Paulo formado por SPVIC (Produtor e MC), Spinardi (MC), Qualy (MC) e Dj Sleep já lançou 4 álbuns: Incognito Orchestra, Couvert e os Cortesia da Casa vol. 1 e 2 e preparam para 2013 o lançamento de Fotografia de um Instante com previsão de estreia para o segundo semestre. Amantes de beats pesados e com uma pegada golden era, o Haikaiss trás referencias de grupos e artistas como A Tribe, Slum Village, Jaylib, Talib Kweli, Mos Def, Common, Beastie Boys e The Pharcyde ao fazer um rap objetivo e sincero que leva ao público um pouco da cultura oriental haikai tanto no nome, como na atitude de transformar pequenas oportunidades em efeitos de amplitude. Exemplo disso está na facilidade com que usam a internet como canal de divulgação de seus trabalhos, atualizando suas redes sociais com conteúdo inédito de áudio e vídeo quase que semanalmente.

domingo, 7 de julho de 2013

Emicida


Anos iniciais e batalhas de improviso


A carreira de Emicida teve início no começo dos anos 1990, enquanto seus pais organizavam bailes black na periferia de São Paulo, quando ele então começou a usar os equipamentos e escrever as primeiras rimas. Oriundo de família pobre, ele compunha e passava para seu amigo gravá-las e vendê-las. Seu pai faleceu logo na sua infância, como declarado na canção "Ooorra...". O rapper é conhecido por suas rimas de improviso, o que fez ele se tornar um dos MCs mais respeitados. Venceu onze vezes consecutivas a batalha de MC da Santa Cruz e por doze vezes a Rinha dos MC.

Considerado como uma das maiores revelações do underground hip hop nacional, Emicida acumula milhares de acessos em cada batalha sua no YouTube e cerca de 900 mil visualizações do seu perfil no MySpace. Em uma das batalhas de improviso, que ocorreu no Centro de São Paulo, o rapper duelou com Nocivo Shomon, que pouco tempo depois lançou uma canção dissintitulada "A rua é quem?", já que Emicida é conhecido por utilizar o bordão "A rua é nóiz". No entanto, no dia 30 de junho de 2011, é divulgado em seu canal do youtube, o clipe da música "Então Toma", que foi vista como uma resposta a musica citada antes, porém, Emicida já negou o fato, afirmando em seu twitter oficial que não é de "perder tempo com diss".

Primeiro trabalho e EP

Emicida realizou suas primeiras composições gravadas por volta do ano de 2005, período quando entrou nos desafios das batalhas. Em 2008, lançou seu primeiro single, produzido por Felipe Vassão, com o título de "Triunfo". Ele conseguiu a vendagem de aproximadamente setecentas cópias no primeiro mês até a publicação na internet. Junto a ele veio um videoclipe que alcançou mais de seiscentas mil visualizações. No primeiro trimestre de 2009, ocorreu o lançamento da sua mixtape de estreia, com o título Pra quem já Mordeu um Cachorro por Comida, até que eu Cheguei Longe..., que juntou 25 faixas gravadas desde o início da sua carreira.

Segundo dados da Revista Época, Emicida vendeu cerca de três mil cópias do disco no "boca-a-boca", com o preço que variava entre R$ 2 e R$ 15. O artista foi indicado ao Video Music Brasil 2009, prêmio musical brasileiro organizado pela MTV, onde concorreu nas categorias "Melhor Grupo/Artista de Rap", "Aposta MTV" e "Videoclipe do Ano", com "Triunfo", mas acabou derrotado por MV Bill, Vivendo do Ócio e "Sutilmente", deSkank, respectivamente. Em 2010 Emicida lançou o segundo single da sua carreira, intitulado "Besouro", que foi incluído na sua segundamixtape. No fim de janeiro do mesmo ano, veio o seu segundo trabalho, o EP Sua Mina Ouve Meu Rap Também, com referência para a canção "Sua Mina Ouve Meu Rap", de MC Marechal, com quem mantém afiliações.
Emicídio

Junto com a canção foi anunciado através do MySpace o lançamento da sua segunda mixtape para 15 de setembro, intitulada Emicídio.20 Em 9 de setembro, Emicida compareceu ao Programa do Jô, na Rede Globo21 , fato que fez o MC alcançar os trending topics mundiais do Twitter. A capa da mixtape foi divulgada juntamente com a lista de faixas no dia 12 de setembro. Emicídio traz dezoito faixas e participações de rappers como Kamau em "De onde cê vem" e Rael da Rima em "Beira de piscina" Nela, Emicida trata de assuntos como ser pai, as batalhas de MC, o rap atual, seus amigos, sua mãe, entre outros. Semelhante ao que aconteceu no lançamento do seu primeiro trabalho, a gravadora Laboratório Fantasma estipulou o preço máximo de R$ 5 para cada disco e convocou via internet representantes para a revenderem em todos os locais do Brasil. Em dez dezembro de 2010, Emicida fez participação no single "Olha pros neguinho", do rapper Xará.27No segundo semestre de 2010, Emicida começou a gravação da sua segunda mixtape. Perguntado sobre o fato de não lançar um álbum de estúdio, o rapper afirmou: "É mais caseiro [o formato de mixtape], os produtores amigos meus me mostram os beats que eles fizeram, eu vou para casa, escrevo uma letra. Para fazer um álbum eu queria todo mundo no estúdio, criando aos poucos" . Após um anúncio de uma semana, ocorreu na sexta-feira 13 de agosto o lançamento do seu terceiro single, com o título de Emicídio, que trata sobre as dificuldades que encontrou para chegar onde está.19
Doozicabraba e a Revolução Silenciosa

O álbum foi produzido pelos norte-americanos do K-Salaam e pelo Beatnick em parceria com The Studio, teve participações da cantora Paola Lucio, Rael Da Rima, Evandro Fióti, Don Pixote,MV Bill e as batidas de Beatnick e K-Salaam. O download do disco do rapper Emicida, foi disponibilizado gratuitamente na internet, para baixar era necessário postar um tweet. A festa de lançamento do álbum aconteceu durante o festival The Creators Project: Brasil 2011, realizado no Pavilhão da Bienal, no Parque do Ibirapuera. O EP contém 9 faixas, além de uma bônus presente somente no CD físico.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Xzibit



Xzibit nasceu em Detroit, no estado de Michigan, onde ele viveu até a mãe falecer, ele tinha nove anos quando o pai dele recasou, o rapperacabou no Novo México. Ele faz seu caminho eventualmente pelo sudoeste, ficando no Arizona por pouco tempo. Durante este tempo, porém, Xzibit começou a se meter em problemas, aos 14 anos, ele foi levado de casa durante dois anos, "Eu só era selvagem", ele diz sobre esses dias conturbados. Xzibit foi libertado do estado no seu próprio reconhecimento como um adulto aos 17. Mais tarde conseguiu juntar dinheiro e pulou no seu Jeep indo em direção a Califórnia.

Xzibit que começou a escrever rimas com dez anos, eventualmente junto com produtor "Broadway" por volta de 92 em Los Angeles, a quem ele conheceu através do grupo, "Madcap". Xzibit devia aparecer pela primeira vez com "Ahlee Rocksta" como "The Shady Bunch", com Broadway produzindo, mas essa parada deu errado. Xzibit decidiu seguir carreira solo, com seu amigo Pen One, que produziu o ameaçante "Enemies & Friends" neste LP como seu DJ.

Broadway o ajudou, apresentando-o ao "Tha Alkaholiks" que em troca o apresentou ao King Tee. Xzibit fez então "Freestyle Ghetto" no "King Tee IV Life", e depois disso se ocupou fazendo "Coast to Coast", "Hit and Run" e "Flashback" onde ele mostrou seu lado humorístico como um dos "The Baby Babbas". Steve Rifkin, o olheiro da Loud/RCA Records lhe ofereceu logo uma proposta. Depois que foi criado por uma família disfuncional como "Tha Alkaholiks", Xzibit trabalhou duro para alcançar uma posição estável no mundo do hip hop. O álbum de estréia At The Speed Of Life, produzido por E-Swift acentua habilidades ao invés da imagem. As rimas de Xzibit ressonam porque ele fala com o coração como um indivíduo comum, ao invés de tentar retratar uma falsa celebridade do hip hop. Antes de lançar seu álbum, ele apareceu nos registros de Likwit, membro do grupo King Tee (King Tee IV Life), e Tha Alkaholiks (Coast to Coast). Agradando com estes desempenhos, foi oferecida a Xzibit uma transação com a LOUD e saiu o primeiro disco dele.


Nos discos, a presença de Xzibit é muito característica. Ele canta principalmente sobre as suas próprias experiências de vida, e não tem nenhum medo de se revelar em uma canção. As letras de Xzibit são firmemente centradas na realidade; ele não tenta fazer o papel de uma estrela de rap imortal. Percebendo que sua vida é tão vulnerável quanto à do próximo, ele colocou uma faixa no álbum, "The Foundation" que é uma carta sobre as tribulações de crescer endereçada ao seu próprio filho de um ano de idade. "Hoje em dia, é fácil ser pego. Poderia haver um momento onde eu sou levado cedo, eu só quis dizer algo a meu filho no caso de que em algum momento eu não esteja por perto para lhe falar pessoalmente".As experiências dele com Tha Alkaholiks, ambos no estúdio e na estrada, era fundamental no desenvolvimento dele como um artista. Xzibit absorveu a experiência do grupo, e aprendeu o que realmente estava acontecendo no show business. "Porra, nem tudo é mamão com açúcar". Ele comenta, "Você realmente tem que trabalhar em um álbum, no palco, você tem que fazer um verdadeiro espetáculo, você não pode apenas ir lá e cantar, você precisa de uma presença de palco".

Achando que seus estilos e personalidades combinam, Xzibit se juntou com Ras Kass e Saafir para formar um trio conhecido como The Usual Suspects. Eles colaboraram inicialmente no estúdio para produzir uma música, mas logo percebeu que havia mais potencial com a união de suas forças. Num futuro próximo os três estão indo ao estúdio para gravar um álbum, o que muitos fãs estarão esperando impacientemente

quarta-feira, 3 de julho de 2013

G-Unite



A G-Unit começou quando os amigos de infância 50 Cent, Lloyd Banks e Tony Yayo, ligados pelas ruas e pelo tráfico de drogas decidiram formar um grupo. O grupo lançou várias fitas de mixagens que fizeram sucesso nas ruas de Nova Iorque. Depois de terem chamado atenção, 50 Cent assinou contrato com a Aftermath, mas antes do grupo gravar seu primeiro álbum, Tony Yayo foi preso por porte ilegal de arma.

Durante a pena de Yayo, 50 colocou Young Buck no grupo. Com o sucesso de seu primeiro álbum Get Rich or Die Tryin, 50 abriu sua própria gravadora, a G-Unit Records, e a G-Unit lançou seu primeiro álbum, Beg for Mercy. Porém, no ano de 2007, Young Buck se desentendeu com 50 Cent e acabou saindo do grupo. No ano seguinte, a G-Unit lançou seu segundo álbum, T.O.S: Terminate on Sight.